No princípio foi o preconceito que falou mais alto, “pode ser santo, mas não é da minha devoção” pensava eu.
Depois, o Espírito Santo fez com que as miúdas fossem muito bem acolhidas no Colégio Mira Rio, onde já estava a Maria, colégio que entrega a formação religiosa aos sacerdotes da Prelatura.
Chamou-me a atenção a exigência que aqueles padres põem nas coisas de Deus, e esse sinal agradou-me.
Comecei por ler o “Caminho”, depois o “Sulco”, e depois a “Forja”.
Li de seguida as homilias mais importantes no “Cristo que Passa”, e as entrevistas principais no “Temas Actuais do Cristianismo”.
Sobretudo, depois de ler a homilia “Amar o mundo apaixonadamente”, caí de joelhos, caíram as escamas que não me deixavam ver que estava realmente perante um santo digno de veneração.
Estava perante aquele que um dia será seguramente proclamado pelo Santo Padre “urbi et orbi” padroeiro dos fiéis leigos, porque é modelo a seguir.
Cada século, cada geração, tem por graça divina o seu “santo”.
S. Francisco marcou as gerações que se seguiram à sua morte em plena Idade Média. S. Inácio de Loyola, os séculos XVI e XVII arrastando para a Companhia de Jesus tantos missionários que levaram o nome de Cristo aos 5 continentes.
São Josemaria será no século XXI, o santo do novo século, porque embora vivente no século XX, e reconhecido pela Igreja como tal, será neste século que a veneração ao mesmo terá a sua plenitude.
O mesmo sucederá com o Santo Padre João Paulo II, no final deste século e no princípio do próximo.
São Josemaria chamou, como nenhum outro, a atenção para o papel central que o fiel Leigo deve ocupar por direito e dever próprio na Igreja.
O Grupo de Amigos de São Josemaria poderá ajudar a conhecer este santo sacerdote cujo exemplo nos leva a Jesus Cristo na vivência exigente e autêntica do cristianismo católico!
25 de Novembro de 2009
Paulo Gamito de Faria