Queridos cristãos: 

Oferecemos hoje a Deus o Santo Sacrifício da Missa na memória litúrgica de S. Josemaria Escrivá a quem o Senhor deu na Igreja a missão de proclamar a vocação universal à santidade.
Quando comunicaram a Charles de Foucauld a necessidade de abater o seu cavalo predilecto, o oficial do exército francês exigiu que ao animal fossem prestadas honras fúnebres. Dito e feito. Colocaram o cadáver da besta na fossa correspondente, o enlutado cavaleiro fez a sua apologia, enalteceu as excelentes qualidades equinas e rematou o discurso com uma conclusão escatológica e profética: -Tenho a certeza de que, tendo sido um tão bom cavalo aqui na terra, não poderás deixar de ir para o céu! E é isso, precisamente, o que mais me entristece porque, assim, de certeza que não te voltarei a ver!
No tom laudatório que é da praxe nos elogios fúnebres, o ideólogo de serviço do defunto governo e do seu primeiro, veio à praça pública defender os méritos daquela governação, agora valentemente repudiada pelo povo, em expressivas eleições legislativas.
Quando estava a responder a algumas mensagens informáticas – vulgo, «emails» – fui interpelado, no «chat» de uma rede social, por uma desconhecida. Como a não identificava pelo nome, nem pela respectiva imagem, recorri à informação do seu perfil, onde li esta confissão: «sou simpática, adoro ser famosa (sem vírgula) não percebo porque que (sic) ninguém me pede amizade (sem vírgula) mas eu juro por tudo que sou a verdadeira x x (o seu nome próprio e apelido, sem maiúsculas, nem seguido de ponto) beijos para os meus fãs». 
Colin Atkinson está a passar as passas do Algarve em terras da sua graciosa majestade britânica. Com efeito, foi-lhe instaurado um processo disciplinar pela Wakefield and District Housing, de que é, desde 2006, funcionário. O motivo é insólito, porque este electricista não falta ao trabalho, não é incompetente, não desrespeita os patrões, não implica com os colegas, não é indelicado com os clientes. O crime de Atkinson é ser cristão e ter o atrevimento de usar uma singela cruz no parabrisas do carro de serviço. Se fosse uma figa, uma ferradura ou um peluche, ninguém se incomodaria, mas uma cruz é, pelos vistos, intolerável e, por isso, Colin Atkinson corre sérios riscos de ser posto na rua, mas desta vez sem a viatura.