Na data em que se comemora a Fundação do Opus Dei, D. Javier Echevarría dirige aos fiéis da Prelazia uma extensa carta, na que trata alguns aspectos da formação para a vida espiritual e a nova evangelização.
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DA IGUALDADE DE GÉNERO AO RESPEITO PELA LIBERDADE DE PENSAMENTO E DE EXPRESSÃO

1. Na edição de 29-8 passado, saiu no PÚBLICO o artigo «Igualdade de género ou falsa identidade», da minha autoria, no qual se questionava o actual regime legal de alteração de sexo. A 4-9 seguinte, no mesmo jornal, foi dado à estampa um texto intitulado «Uma questão de respeito», assinado por dois ex-deputados da Assembleia da República, que pretende responder àquele primeiro artigo.
A RAZÃO DO BOM COMBATE

No dia 29 de Agosto passado publiquei um artigo que questionava o actual regime legal de alteração de sexo. A 4 de Setembro seguinte, o mesmo jornal publicou uma contundente resposta àquela pacífica crónica. Por essa altura, o director de um semanário, que escrevera um inofensivo texto de opinião sobre os «casamentos» entre pessoas do mesmo sexo, sofreu, por esse motivo, uma impiedosa campanha de ataques pessoais. Estes casos obrigam a questionar: está em causa a liberdade de pensamento e de expressão em Portugal?

IGUALDADE DE GÉNERO OU FALSA IDENTIDADE?

Se se permite a mudança de género, porque não também a de espécie?

Quem viveu conscientemente o 25 de Abril, talvez ainda conserve, entre outras recordações, a lembrança de uma canção revolucionária em que, a páginas tantas, se badalava: “uma gaivota, voava, voava, asas de vento, coração de mar. Como ela, somos livres, somos livres de voar”. 
In memoriam de Maria José Nogueira Pinto,
uma católica não adversativa.

A barca de Pedro é como a arca de Noé. Se esta providencial embarcação incluía toda a espécie de criaturas que havia à face da terra, também a Igreja congrega uma imensa variedade de almas. Todas as gentes, qualquer que seja a sua raça, a sua cultura, a sua língua ou os seus costumes, desde que legítimos, cabe na barca de Pedro. Por isso, graças a Deus, há católicos conservadores e progressistas, de direita e de esquerda, republicanos e monárquicos, regionalistas e centralistas, etc.